Como diz o artigo,
“É embaraçoso para quem fala e para quem ouve. Falar
com sílabas presas ou com muitas repetições pode ser um trauma ou motivo de
chacota. A gaguez é uma alteração na fluência verbal que afecta 100 mil pessoas
em Portugal.”
As alterações do ritmo da fala têm um
grande impacto na vida dos individuos com Gaguez e, apesar de a Gaguez ser irreversível,
a fluência verbal pode ser melhorada com tratamentos.
Normalmente, um individuo gago tem dificuldade
em admitir que gagueja, preferindo referir que tem um problema de fala. Estes adotam
comportamentos de Evitação, ou seja, costumam fugir às palavras em que gaguejam
mais, substituindo-as por outras mais fáceis de produzir. "A gaguez é
ainda um problema invisível e pouco reconhecido pelo Estado. Não há apoio
suficiente às pessoas com gaguez, particularmente em idade escolar. A sociedade
vai marginalizando estas pessoas no acesso ao emprego e à terapia da fala.
Falta igualdade de oportunidades e mais tolerância", reconhece Luís Rocha,
vice-presidente da Associação Portuguesa de Gagos (APG).
Segundo a APG (Associação Portuguesa de
Gagos), o dia-a-dia de um gago é composto por situações e/ou comportamentos involuntários.
Os especialistas da área defendem que a Genética
é a origem da Gaguez, sendo que a maior parte das crianças com esta Perturbação
têm familiares diretos com a mesma perturbação. Assim sendo, a Terapia da Fala
é uma das áreas indicadas para o diagnóstico e tratamento da gaguez.
No link fornecido no inicio da publicação
temos acesso a um Discurso Direto entre o “Correio da Manhã” e uma Terapeuta da
Fala (Catarina Olim), onde a Terapeuta da Fala nos esclarece relativamente a
algumas questões. Temos ainda o Testemunho de um senhor de 34 anos, com Gaguez,
que nos expõe o seu ponto de vista relativamente à sua Perturbação. Por fim,
temos algumas questões que são colocadas por várias pessoas e, respondidas pelo
Drº Carlos Ribeiro (Consultório CM: Otorrino).